sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Outros Sítios Potenciais a Geoparques no Brasil

·         Parque do Varvito – Era originalmente uma pedreira que foi desativada e parte dela foi tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo e transformada em parque em 23 de julho de 1995, na cidade de Itu (SP). O Geoparque já recebeu mais de 500 mil visitantes, entre turistas, estudantes e pesquisadores, foi construído em uma área de 44.346 m2 da antiga pedreira.Varvito é o nome utilizado pelos geólogos para denominar um tipo de rocha sedimentar única, formada pela sucessão repetitiva de lâminas ou camadas, cada uma delas depositada durante o intervalo de um ano.
               O varvito de Itu é a mais importante exposição conhecida desse tipo de rocha na América do Sul. Em termos geológicos, o varvito faz parte de um pacote de rochas sedimentares que contêm evidências de uma extensa idade glacial, há 280 milhões de anos, quando um enorme manto ou lençol de gelo cobriu a região sudeste da América do Sul.
       Fonte: <http://www.itu.com.br/hotsite/default.asp?id=65> 

·         Serra das Andorinhas - A Serra das Andorinhas, é localizada no município de São Geraldo do Araguaia , ao longo do rio Araguaia, no sul do Pará. A serra foi tombada em setembro de 1989 pela Secretaria de Estado da Cultura do Pará e passou a ser denominada Parque Estadual da Serra dos Martírios/Andorinhas e Área de Proteção Ambiental de São Geraldo do Araguaia.
        A serra era habitada antigamente por povos que deixaram rastros de sua existência em pinturas e cerâmicas, a serra abriga um dos ecossistemas mais ricos do Brasil em termos de diversidade biológica. Possui um total de 292 cavidades geológicas, entre elas 26 cavernas e 36 grutas. 
      Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_das_Andorinhas>

·           Serra da Bodoquena -  A Serra da Bodoquena, situada na borda sudoeste do Complexo do Pantanal,  Mato Grosso do Sul é um dos mais interessantes ecossistemas do Pantanal. Formada pelas cidades de Bonito, Jardim e Bodoquena, conta com o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, criado em novembro de 2000, com 76.400 ha, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
     Fonte: <http://www.portalbonito.com.br/a-cidade/serra-bodoquena/o-parque-nacional-da-serra-da-bodoquena>




terça-feira, 21 de outubro de 2014

Geoparque do Araripe, um dos mais importantes do Brasil!



"Projeto Geoparques" de autoria da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais CPRM, é um projeto que tem por objetivo identificar áreas no Brasil com as características de um Geoparque segundo o conceito da Unesco.


Atualmente, apenas o Geoparque do Araripe é reconhecido pela UNESCO.
O Geoparque da Bacia do Araripe possui uma área de 10 mil Km² tendo mais de um terço de todos os pterossauros descritos no mundo, mais de 20 ordens diferentes de insetos, único registro da interação entre insetos e plantas. Nos sítios de visitação do Geoparque é possível acompanhar em abundância a diversidade e o bom estado de preservação e evolução de rochas, minerais e da vida bem como a fauna e flora que existiram no continente há cerca de 70 a 120 milhões de anos. Há similares das espécies na África, indício de quando os continentes América do sul e África foram um só
Fonte:<http://www.ufcg.edu.br/prt_ufcg/assessoria_imprensa/mostra_noticia.php?codigo=3783>
Conheça mais sobre o Geoparque do Araripe, acesse: geoparkararipe.org.br

Geoparque Araripe é o primeiro das Américas.
 Libélula - fóssil milenar no Araripe
Riacho do meio - Geoparque Araripe

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

CRIAÇÃO DE UM GEOPARQUE – CRITÉRIOS

O processo de criação de um Geoparque e seu reconhecimento oficial é feito pela Rede Global de Geoparques, criada em 2004 pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).

Para inclusão na Rede Mundial de Geoparques, a candidatura deverá seguir estes passos:
Ø  Demonstrar que a área tem um património geológico de nível internacional.
Ø  Demonstrar que este património já está a ser usado para promover o desenvolvimento económico sustentável da comunidade local, principalmente através do turismo sustentável (incluindo turismo educativo).
Ø  Demonstrar que todos os aspectos do património da área (tanto natural como cultural) estão perfeitamente integrados no geoparque – já que um geoparque não trata apenas de geologia.
Ø  Preparar um dossier - uma coleção de documentos ou um pequeno arquivo que contém papéis relativos a determinado assunto, processo, empresa ou pessoa - de candidatura e submetê-lo à UNESCO, QUE Disponibiliza as linhas-mestras para esse dossier.
Ø  A UNESCO então convida os inspetores a efetuarem uma missão de inspeção no local.
Ø  Os inspetores submetem o seu relatório à UNESCO.

Portal GeologiaFonte < http://geologiabr.net/br/o-que-e-um-geoparque> Acesso em 10/05/2014
Wikipédia a enciclopédia livre Fonte:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Geoparque> Acesso em 10/05/2014

 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

SÉRIE GEOPARQUES

O que é um Geoparque?

A Geologia e a paisagem influenciaram profundamente a sociedade, a civilização e a diversidade cultural de nosso planeta, mas até poucos anos atrás não havia o reconhecimento internacional do patrimônio geológico de importância nacional ou regional e não havia especificamente uma convenção internacional sobre o patrimônio geológico. A iniciativa da Unesco de apoiar a criação de geoparques responde à forte demanda expressa por muitos países através de uma rede global no sentido de aumentar o valor do patrimônio da Terra, suas paisagens e formações geológicas, que também são testemunhas-chave da história da vida.

Geoparque (ou geopark, em inglês) é uma marca atribuída pela Rede Global de Geoparques sob os auspícios da Unesco a uma área onde sítios do patrimônio geológico representam parte de um conceito holístico de proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Um geoparque deve gerar atividade econômica, notadamente através do turismo, e envolve um número de sítios geológicos de importância científica, raridade ou beleza, incluindo formas de relevo e suas paisagens. Aspectos arqueológicos, ecológicos, históricos ou culturais podem representar importantes componentes de um geoparque.

Geograficamente, um geoparque representa uma área suficientemente grande e limites bem definidos para servir ao desenvolvimento econômico local, no entanto um geoparque não é uma unidade de conservação, nem é uma nova categoria de área protegida. A ausência de um enquadramento legal de um geoparque é a razão do sucesso dessa iniciativa em nível mundial. 

No conceito da Unesco um geoparque deve:
I   Preservar o patrimônio geológico para futuras gerações (geoconservação);
II  Educar e ensinar o grande público sobre temas geológicos e ambientais e prover meios de pesquisa para as geociências;
III Assegurar o desenvolvimento sustentável através do geoturismo, reforçando a identificação da população com sua região, promovendo o respeito ao meio ambiente e estimulando a atividade socioeconômica com a criação de empreendimentos locais, pequenos negócios, indústrias de hospedagem e novos empregos.
IV Gerar novas fontes de renda para a população local e a atrair capital privado.  Fonte: http://www.europeangeoparks.org



Foto: Cascatinha, Serra do Caraça, MG

terça-feira, 23 de setembro de 2014

FOTO DA SEMANA 22/09/14


 
YELLOWSTONE CALDERA
O mais temido vulcão do mundo fica nos Estados Unidos. As erupções são grandes e devastadoras, com potencial para destruir boa parte do oeste americano e até mesmo alterar o rumo da história do país. Acredita-se que ele pode matar cerca de 90 mil pessoas. O Yellowstone Caldera possui um ciclo natural de erupção, explodindo apenas a cada alguns milhões de anos. Especialistas acreditam que o ciclo do vulcão já está atrasado e que ele já deveria ter se rompido. Ou que ele pode se romper a qualquer momento.

domingo, 21 de setembro de 2014

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo
Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.
Moser criou a lâmpada durante a série de apagões que o Brasil enfrentou em 2002

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia. Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro. Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.
Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.
 "Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota". "Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser. Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.
 
 Apagões
A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra. Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos. O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo. A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida. Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada.
 
 Quanto gasta de energia?
    As lâmpadas feitas com as garrafas plásticas não necessitam de energia para serem produzidas, já que o material pode ser coletado e reaproveitado pelos moradores da própria comunidade.
    A 'pegada de carbono' - unidade que mede o quanto de CO2 é dispensado na atmosfera para se produzir algo - de uma lâmpada incandescente é 0,42kg de CO2.
    Uma lâmpada de 50 watts, ligada por 14 horas por dia, por um ano, tem 'pegada de carbono' de quase 200kg de CO2.
    As lâmpadas de Moser também não emitem CO2 quando 'ligadas'. Fonte: ONU

    Pelo mundo
    O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro. Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia.
    "Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser.
     
    Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta
    Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter sob direção de Illac Angelo Diaz nas Filipinas, especializada em construção alternativa de casas sustentáveis feitas de material reciclado  começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
     Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
    Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmpadas de Moser em comunidades vivendo em ilhas remotas. Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.
     "Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter. "Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".
     As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
     
    Será que Moser imaginava que sua invenção ganharia tamanho impacto?

    "Eu nunca fiz desenho algum da ideia".
    "Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser. Fonte: Gibby Zobel,  De Uberaba para o serviço mundial da BBC. Atualizado em 13/08/2013.
     

sábado, 20 de setembro de 2014

Como o grafeno mudará o mundo





Conhecido como o "material do futuro", o grafeno não deixa de assombrar a comunidade científica e tecnológica por causa de suas incríveis propriedades e infinidade de aplicações potenciais. 

O material é um alótropo do carbono, ou seja, uma das formas divergentes que procede desse elemento químico, como o carvão e o diamante. Curiosamente sua descoberta vem da década de 30, mas se prestou pouca atenção nele, dado que se pensava que era um material instável termodinamicamente. Só depois das descobertas dos cientistas Konstantin Novoselov e Andre Geim, que o conseguiram isolar à temperatura ambiente, ganhou a importância que ele tem agora. Em 2010, estes pesquisadores de nacionalidade russa receberam o Prêmio Nobel de Física por seus trabalhos com o grafeno.

Acrescentado a outros compostos, como matéria-prima principal ou como componente de novos processos de laboratório e produção, este material revolucionário possibilitará, entre muitas outras coisas: fabricar filtros que separarão o sal da água duas ou três vezes mais rápido que as dessalinizadoras atuais, assim como obter combustíveis que permitirão que os aviões alcancem maiores velocidades, otimizando o funcionamento do motor e reduzindo o consumo e a poluição ao meio ambiente. Além disso, o grafeno é cem vezes mais eficaz como condutor elétrico que o silício e mais forte que o diamante.

Qualidades variadas e assombrosas

Cientistas de todo o mundo, que estão há anos trabalhando com o grafeno, acreditam que suas aplicações - em campos tão diversos como a eletrônica, a telefonia celular, a aeronáutica e os processadores de hidrocarbonetos - logo surgirão.

"O grafeno já é utilizado para fabricar eletrodos de baterias, telas táteis, células fotovoltaicas, dispositivos de eletrônica digital e analógica de alta frequência, e compostos avançados para a indústria aeronáutica ou para a alta competição de vela", assinala à Agência EFE Jesús de la Fuente, diretor-executivo (CEO) da Graphenea, uma das principais produtoras mundiais de grafeno laminado.

Leia a entrevista  exclusiva com Jesús de la Fuente sobre as condições em que estão os estudos e as aplicações práticas deste surpreendente material.


Poderia nos dar alguns exemplos de como o grafeno vai mudar o mundo e nossa vida cotidiana?

- O grafeno abriu uma nova categoria de materiais bidimensionais. Tenho certeza que terá um papel relevante no futuro, mas é possível que suas melhores aplicações ainda não tenham sido descobertas. O grafeno de mais alta qualidade está disponível desde 2010-2011 nos laboratórios de pesquisa, por isso que não se teve muito tempo para se aprofundar na pesquisa do material. No entanto já foram publicados alguns protótipos muito interessantes, e o melhor ainda está para chegar. Das aplicações atuais nas quais se está trabalhando provavelmente a eletrônica flexível possa representar uma pequena revolução e contribuir para vantagens no dia a dia.



Quando serão produzidas as primeiras aplicações práticas deste material, além da pesquisa experimental?

- As primeiras aplicações de nicho (segmentos de mercado) são esperadas em 2016-2017 e a partir de 2020 suas vantagens serão um pouco mais generalizadas. O tempo que a indústria precisa para incorporar um novo material é calculado em 15 a 20 anos e, em alguns casos, até 50. Alguns de nossos clientes como Nokia e Philips já têm protótipos de alto rendimento em baterias flexíveis e eletrodos transparentes, e agora começamos o trabalho de engenharia de desenvolvimento e de escala industrial para levar esses protótipos à linha de produção.

Em que dispositivos, sistemas ou atividades o grafeno estará envolvido?

- É possível que possamos desfrutar de baterias de alta densidade energética, tablets flexíveis, células solares de alta eficiência, escâneres médicos melhorados com eletrônica de Thz, comunicações de altíssima velocidade e displays e iluminação LED orgânica graças, em parte, ao grafeno.

Notaremos o produto então em nossa qualidade de vida?

- É preciso levar em conta que este material é um componente fundamental de todos os dispositivos que lhe mencionei, mas não o único. Serão as multinacionais líderes nestes setores que vão decidir quando e como introduzir estas inovações no mercado. O impacto na qualidade de vida, no meio ambiente e na energia é incalculável. Precisaremos de décadas para avaliar o sucesso desta tecnologia. Está em nossas mãos torná-la realidade.

Tal é a importância dada a este tipo de carbono, que a Comissão Europeia destinará US$ 1,3 bilhão para apoiar nos próximos dez anos projetos europeus pioneiros para pesquisar as aplicações do grafeno.

A iniciativa Grafeno, dirigida pelo professor Jari Kinaret da Universidade de Chalmers (Suécia) e na qual participam mais de cem grupos e 136 pesquisadores principais, incluindo quatro ganhadores do Prêmio Nobel, averiguará e explorará as propriedades únicas deste material, que se acredita que chegará a ser tão ou mais importante que o aço e o plástico.

A lista de aplicações tecnológicas do grafeno, que segundo seus próprios descobridores são "tantas que não podem ser enumeradas", aumentam sem cessar, mês a mês.

Por exemplo, a Samsung desenvolve antenas micrométricas deste material com capacidade de transmitir informação a grande velocidade em distâncias muito curtas, e o projeto europeu Insid de pesquisa um novo tipo de escâner com emissores e receptores de grafeno.

Segundo um estudo das universidades britânicas de Manchester e Cambridge, podem ser utilizados dispositivos de grafeno como fotodetectores em comunicações ópticas de alta velocidade.

Para Frank Koppens, um dos líderes da iniciativa europeia Grafeno, este material será aplicado no diagnóstico por imagem, injetando-se uma substância que se acople às células cancerígenas e que emita luz, e utilizando um dispositivo sensível a esta luz que permitirá ver a forma de um tumor com muito detalhe.               Por Ricardo Segura | EFE – 3 /07/13
Materiais insanos criados pelo homem e suas aplicações

Esta esponja de titânio pode ser usada para substituir ossos.
Há uma quantidade consideravelmente grande de anos, você poderia falar com toda a certeza que a sociedade era capaz de utilizar apenas os materiais fornecidos pela natureza. No entanto, a ciência e as indústrias foram se modernizando, de modo que o homem começou a trabalhar com uma quantidade maior de materiais.
Entre as novidades que eventualmente vieram à tona, estão os materiais sintetizados ou modificados. Em uma explicação breve, podemos afirmar que eles são diferentes “matérias-primas” que passaram por tratamentos em laboratórios para que características específicas pudessem ser alcançadas, como resistência a pressões enormes ou um peso realmente pequeno.
Assim como você já deve estar imaginando, hoje em dia a ciência dispõe de materiais incríveis, mas que ainda estão em fase de testes — afinal de contas, às vezes eles podem não funcionar da maneira prevista. Contudo, na lista abaixo você vai conferir alguns dos “segredos” que talvez mudem o futuro de alguma maneira.
1 — Entre aranhas e bactérias
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
A seda é utilizada para a fabricação de roupas há centenas de anos, já que é um material que pode ser encontrado na natureza. O problema é que, para ser produzida, ela depende de pequenos seres — e isso faz com que a produção em massa acabe sendo algo difícil e relativamente caro de acontecer.
Dessa maneira, uma empresa japonesa chamada Spiber está trabalhando na criação de seda sintética. Isso estava sendo feito através do trabalho com o gene responsável pela criação de seda em aranhas, resultando em um material “superforte”. No entanto, a produção continuava lenta e complicada.
Por conta de tudo isso, a companhia passou para o desenvolvimento de uma bactéria geneticamente modificada que é capaz de produzir um novo tipo de seda em apenas dez dias. Ela seria alimentada com micronutrientes, sal e açúcar, de forma que cada grama do “produto” final poderá resultar em mais de 9 quilômetros de tecido sintético — e isso daria para fornecer roupa barata para muita gente.
2 — Foco na proteção!
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
É praticamente certo que você já passou um bom tempo estourando plástico-bolha, não é mesmo? Agora, pense em uma lâmina de alumínio com a mesma propriedade. Como mostra a imagem acima, foi exatamente isso o que uma equipe de estudiosos da Universidade da Carolina do Norte conseguiu produzir.
Ao contrário do plástico, as lâminas de alumínio precisam ser cuidadosamente furadas, sem serem rompidas completamente. Em seguida, os “buracos” feitos são enchidos com um tipo de espuma feito de carbonato de sódio, sendo que eles são grudados com outra lâmina de alumínio por cima.
A novidade serve para forrar e proteger qualquer produto considerado delicado, já que a espuma consegue absorver uma quantidade bastante significativa de impacto. Além disso, o alumínio consegue ser 50 vezes mais forte que o material plástico e não é muito caro de ser feito, podendo criar até mesmo capacetes mais eficientes — ou seja, dependendo do emprego, o material pode salvar algumas vidas.
3 — Ossos de... Titânio?
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
Uma equipe de cientistas da Alemanha conseguiu criar algo extraordinário. Em primeiro lugar, eles pegaram uma esponja feita de compostos plásticos e a mergulharam em uma solução de titânio, incluindo alguns agentes. Com isso, o titânio acabou aderindo à esponja original e evaporando todo o plástico.
Por conta disso, os cientistas acabaram criando uma esponja feita toda de titânio, que é muito leve e também extremamente resistente. Até aí nada de muito legal, não é? Pois acontece que essa novidade pode ser utilizada para substituir ossos de pessoas com problemas sérios no próprio organismo, como lesões de alto nível.
Para isso, basta que os cientistas trabalhem com esponjas “originais” mais porosas, de forma que o titânio também acabe ficando com poros maiores. Por conta disso, um osso novo pode crescer sobre o “falso”, fazendo com que o implante fique integrado ao esqueleto. Isso não vai transformar as pessoas em Wolverines, mas pode fazer com que tratamentos ortopédicos sejam realmente eficientes.
Rodada bônus
(Fonte da imagem: Reprodução/Gizmodo)
As supercolas são realmente muito úteis, tanto que as pessoas as utilizam com certa frequência, como no conserto de aparelhos simples, brinquedos e até mesmo calçados. No entanto, há uma maneira de fazer com que essas colas sejam ainda mais “poderosas” — e estamos falando de levá-las para um nível molecular. Para isso, a equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford que era responsável pelo projeto utilizou a proteína usada pela bactéria Streptococcus pyogenes para consumir a carne humana. Dessa maneira, o produto criado só é capaz de reagir quando ativado por uma proteína parceira — que não foi especificada. O resultado final é tão forte, mas tão forte, que a máquina utilizada para mensurar a força da união criada pela cola molecular quebrou antes que as amostras utilizadas pudessem ser separadas. Pense que bizarro se isso escorresse para os seus dedos... Por Rafael Gazzarrini em 23/09/13

terça-feira, 16 de setembro de 2014

News: Explore o fundo do mar no Google Maps

Fonte: www.wbc.com.br

O Google Maps é quase sempre usado para consultar endereços e pontos turísticos em planos terrestres. Porém, o Street View também conta com grande acervo de imagens registradas nas profundezas dos oceanos, reunidas na galeria “Oceans”. O projeto, realizado em parceria com The Catlin Seaview Survey, mostra na Internet patrimônios marinhos da Unesco atualmente ameaçados. Uma dica é procurar por belos animais marinhos como tubarões, baleias, peixes raros, tartarugas e várias outras espécies.

Foi lançada em celebração ao Dia Mundial dos Oceanos, que acontece em 8 de junho, a versão de Belize, na América Central. A ideia é fazer com que qualquer pessoa possa se aventurar por algumas das mais belas águas do mundo, sem precisar ser um mergulhador profissional. A navegação acontece de forma idêntica à das ruas e avenidas, com a diferença de que as fotografias foram capturadas com uma câmera subaquática especial, a SVII.

Até o momento, o Oceans conta com mapas dos mares de Filipinas, Belize, Austrália, México, Galápagos (Equador), Havaí, Mônaco e Bermuda. Nas imagens é possível ver corais, leões marinhos, tubarões, baleias, peixes, tartarugas e várias outras espécies animais, algumas delas com risco de extinção.

Ao entrar no Oceans (google.com/maps/views/streetview/oceans) o usuário tem acesso, no canto superior esquerdo, ao último local registrado pelo Catlin Seaview Survey, posicionado logo acima do mapa-múndi que aponta todos os lugares já vasculhados pelas câmeras do instituto. Na parte da direita estão os links para acessar cada um desses oceanos registrados, por meio das fotos em miniatura que dão dimensão das belezas retratadas.                            

Autor: Redação 360 Graus - 30/7/2014